sexta-feira, 2 de março de 2012

Mal de Amor

Certa vez me perguntaram qual seria a pior dor que se pode sentir na vida. Pensei em dizer que pisar numa mísera peça de lego dói demais, mas que amar é pior. Dor por amor, com certeza, é a pior. Sem dúvida alguma.
Tu está sempre bem aos olhos dos outros. Quando, na verdade, tu, e apenas tu, sabe que não está. Corrói por dentro. Vai matando a tua vitalidade pouco a pouco. Te engolindo da vida. Dói. Machuca. Magoa. E o pior...
A gente não gosta de mostrar pros outros isso. Essa fraqueza. Essa dor. Acaba que a fingimos não sentir essa, enorme, tal angústia. Fingimos não nos importar e passamos a fingir que ignoramos, também. Até que chega o momento que tu te afoga em meio as restrições de si mesmo. Ouve aquela música um pouco mais melancólica e se lamenta. Se afoga em lágrimas, um momento ou outro. Come chocolate e, depois que se arrepender, xinga aquela pessoa pela qual está fazendo você passar por isso. Um inferno, no mundo, que todos, passam pelo menos uma vez na vida por conta de pessoas - idiotas - que não sabem valorizar outras. Por fim, as pessoas que sofrem, acabam que também não valorizam a si. O momento que essa uma pessoa, que sofre desse mal, conhecido como "amor", conseguir se valorizar e enxergar que não precisa de ninguém aos seus pés para ser alguém, e ser alguém feliz, vai ter uma fila de pretendentes na porta de sua casa. Vai ter que arranjar um horário, exclusivo,  apenas para responder os benditos 17 sms's do dia, de pessoas diferentes. Terá que pensar qual telefonema vai atender, enquanto recebe dois ao mesmo tempo. E digo mais... ISSO REALMENTE ACONTECE! Valorizar-se, faz bem. Faz bem pra ti, acima de tudo. Os outros gostam de pessoas de bem consigo. Mas os outros... Ai ai! Os outros a gente vê depois né?! Chega de pensar nos outros! Bola pra frente, em primeiro lugar vem a gente! 
Amor... Amor não é para sofrer! Amor é para ser feliz. Mas... Porque temos que sofrer tanto até chegar na, tão falsa e esperada, felicidade? Porque martelamos no mesmo lugar, sabendo que não há mais o que ser martelado? Será que existe um ser completamente feliz e satisfeito? Porque achamos que precisamos amar para nos tornarmos completos? Gostamos de nos ferir, só pode.
Essas são questões que eu, como pessoa, jamais vou entender.