segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Amour, la amour

Não quero nada disso que tivemos nos últimos tempos.
Eu te quero.  E te quero por inteiro.
Quero tanto o teu lado bom e alegre como o ruim e o triste.  Deixa eu roubar pra mim toda a tua dor? Deixa eu te completar e te fazer bem?  Diz que deixa?
Eu te amo.
Não quero mais derrubar lágrimas por coisas ruins.  Quero gargalhar tanto que as lágrimas se tornarão felizes.  Quero roubar tua dor e transformá-la em felicidade convertida.
Eu te amo.
Amo a ponto de ser capaz de lutar contra tudo por isso.
Minha família fica quase em segundo plano, eu te juro.  Só quero que sejamos felizes. Não quero mais dor ao nosso lado. Sinto nosso amor e enxergo nosso futuro.
Ah! Como eu te amo...
As coisas se tornarão quase perfeitas.
Imagino a toalha molhada em cima da cama e a gente brigando por isso, seguido de sexo ardente. Imagino uma leve briga por eu não saber cozinhar e tu ter que fazer várias comidas das quais iremos comer e rir sobre algum assunto qualquer durante a janta.

Consigo ver-nos assistindo a um filme muito ruim, mas mesmo assim gostando. Gostando pelo fato de estarmos ali, na sala, no sofá, no inverno, nos aquecendo com amor.
Eu te amo!
O nosso último beijo, ontem, antes de ir embora, foi um selamento do meu futuro. Consigo ver como será daqui pra frente.
Não sei se vou lembrar como respirar caso algo aconteça. Mas o fato é: eu jamais deixarei algo acontecer. Nosso futuro é certo. Eu quero que dê certo. Nosso amor fará dar certo.
Eu te amo demais.
Não quero que nada disso mude. Quero explodir, porque explodir é além de transbordar. Quero que meu peito implore por ar de tanto amor, de tantos suspiros. De tantos beijos dados sem intervalo para respirar. Só não quero me sufocar de tanto amor, por favor.
Quero aproveitar tudo ao máximo, do teu lado. O presente passa muito rápido. Eu enxergo o meu agora, o meu futuro e o além do futuro.
E tudo isso se ressume a uma coisa: eu te amo.